Usuários não usam seu dashboard porque ele não foi feito com base em necessidades reais. Com Data UX Design, você cria painéis úteis, intuitivos e com alto engajamento.
Você investiu tempo, dados e energia para montar um dashboard completo, cheio de possibilidades de análise… mas os usuários simplesmente não o utilizam. Frustrante, né?
Dashboards são uma das principais ferramentas para extrair insights poderosos dos dados. Ainda assim, acabam virando ferramentas confusas e desmotivadoras quando não são pensados para quem realmente vai usá-los.
Profissionais de Data UX Design (ou DataX) atuam justamente nesse ponto: garantindo que o design e a usabilidade dos produtos de dados sejam funcionais, intuitivos e relevantes. E, para isso, conseguem identificar erros comuns na construção de dashboards — antes que eles aconteçam.
Neste artigo, vamos explorar os principais motivos pelos quais os usuários abandonam dashboards e como o olhar UX pode evitar esse problema.Se a construção do dashboard começou direto pelas visualizações ou se baseou apenas no olhar de quem está desenvolvendo, há grandes chances de o usuário final não se engajar com ele.
Isso porque muitas vezes assumimos o que é melhor para o outro sem entender com profundidade qual problema estamos tentando resolver. Resultado? Painéis com dados e filtros que mais atrapalham do que ajudam.
Antes de pensar em soluções, o profissional de Data UX Design conduz uma etapa essencial de discovery, onde investiga o problema, as necessidades reais dos usuários e o contexto de uso. Com isso, evita desperdício de tempo e garante que o dashboard tenha um propósito claro (e útil). Em alguns casos, o processo de discovery pode até indicar que o dashboard nem é o melhor caminho!
Quando há dados demais apresentados de forma desorganizada, o usuário se sente sobrecarregado. Sem hierarquia clara, o dashboard vira um mar de gráficos irrelevantes, e a navegação se torna cansativa.
Nesse cenário, é comum que o usuário prefira voltar para a planilha bruta — mesmo sendo mais trabalhoso a longo prazo.
Com pesquisas e entrevistas com os usuários, o Data UX Design identifica o que é realmente prioritário. A partir disso, organiza as informações com hierarquia visual e permite acesso progressivo aos detalhes. Técnicas como card sorting ajudam a estruturar a navegação de forma lógica e simples.
Menus escondidos, botões fora do lugar ou fluxos confusos são um convite para o abandono. Se os elementos do dashboard não estão onde o usuário espera, a frustração toma conta — mesmo que a informação esteja ali.
Além de dominar heurísticas de Nielsen e princípios de Gestalt, Datas UX Designers testam diferentes versões de layout com usuários reais, usando protótipos de baixa fidelidade. Isso permite identificar obstáculos antes mesmo de começar a construção do dashboard final. Dashboards “engessados” não funcionam para públicos diversos. Se o painel não permite ajustes conforme as preferências de cada pessoa usuária, ele tende a ser ignorado.
O mesmo vale para filtros mal posicionados ou pouco intuitivos, que dificultam a personalização e fazem o usuário desistir de tentar.
Por meio de mapeamento de preferências, o profissional de Data UXDesign consegue definir com clareza o que deve (ou não) ser incluído no dashboard. Isso orienta a criação de visualizações dinâmicas e filtros úteis — nada além do necessário.
Se dois botões com a mesma função têm aparências diferentes, ou se as cores não seguem um padrão, o usuário se confunde. Nosso cérebro espera padrões visuais — e quando eles falham, a experiência também falha.
Para garantir consistência, o Data UX Design desenvolve guias de estilo que definem cores, tipografia, espaçamento, componentes gráficos, padrões de layout (como grids), entre outros. Isso melhora a experiência do usuário e acelera em até 75% a produção de dashboards pelos times de dados, conforme constatamos na própria Indicium.
Usuários não usam seu dashboard porque ele não foi feito com base em necessidades reais. Com Data UX Design, você cria painéis úteis, intuitivos e com alto engajamento.
Criar dashboards funcionais não é só sobre gráficos bonitos ou KPIs chamativos — é sobre entender gente. É sobre entregar respostas antes mesmo que as perguntas surjam. E é aí que entra o olhar estratégico do Data UX Design.
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Seu próximo dashboard pode ser mais útil e intuitivo. Vamos nessa?