May 21 / Amanda Padilha

Por que ninguém usa seu dashboard? Veja 5 erros comuns e como evitá-los

Usuários não usam seu dashboard porque ele não foi feito com base em necessidades reais. Com Data UX Design, você cria painéis úteis, intuitivos e com alto engajamento.

Você investiu tempo, dados e energia para montar um dashboard completo, cheio de possibilidades de análise… mas os usuários simplesmente não o utilizam. Frustrante, né?

Dashboards são uma das principais ferramentas para extrair insights poderosos dos dados. Ainda assim, acabam virando ferramentas confusas e desmotivadoras quando não são pensados para quem realmente vai usá-los.

Profissionais de Data UX Design (ou DataX) atuam justamente nesse ponto: garantindo que o design e a usabilidade dos produtos de dados sejam funcionais, intuitivos e relevantes. E, para isso, conseguem identificar erros comuns na construção de dashboards — antes que eles aconteçam.

Neste artigo, vamos explorar os principais motivos pelos quais os usuários abandonam dashboards e como o olhar UX pode evitar esse problema.

 1. Por que criar um dashboard sem entender o problema real afasta os usuários?

Se a construção do dashboard começou direto pelas visualizações ou se baseou apenas no olhar de quem está desenvolvendo, há grandes chances de o usuário final não se engajar com ele.

Isso porque muitas vezes assumimos o que é melhor para o outro sem entender com profundidade qual problema estamos tentando resolver. Resultado? Painéis com dados e filtros que mais atrapalham do que ajudam.

Como a pessoa de Data UX Design pode ajudar

Antes de pensar em soluções, o profissional de Data UX Design conduz uma etapa essencial de discovery, onde investiga o problema, as necessidades reais dos usuários e o contexto de uso. Com isso, evita desperdício de tempo e garante que o dashboard tenha um propósito claro (e útil). Em alguns casos, o processo de discovery pode até indicar que o dashboard nem é o melhor caminho!

 2. O que acontece quando há informação demais em um dashboard?

Quando há dados demais apresentados de forma desorganizada, o usuário se sente sobrecarregado. Sem hierarquia clara, o dashboard vira um mar de gráficos irrelevantes, e a navegação se torna cansativa.

Nesse cenário, é comum que o usuário prefira voltar para a planilha bruta — mesmo sendo mais trabalhoso a longo prazo.

Como o Data UX Design pode ajudar:

Com pesquisas e entrevistas com os usuários, o Data UX Design identifica o que é realmente prioritário. A partir disso, organiza as informações com hierarquia visual e permite acesso progressivo aos detalhes. Técnicas como card sorting ajudam a estruturar a navegação de forma lógica e simples.

 3. Como a navegação ruim afasta as pessoas dos dashboards?

Menus escondidos, botões fora do lugar ou fluxos confusos são um convite para o abandono. Se os elementos do dashboard não estão onde o usuário espera, a frustração toma conta — mesmo que a informação esteja ali.

Como o Data UX Design pode ajudar:

Além de dominar heurísticas de Nielsen e princípios de GestaltDatas UX Designers testam diferentes versões de layout com usuários reais, usando protótipos de baixa fidelidade. Isso permite identificar obstáculos antes mesmo de começar a construção do dashboard final.

 4. Por que dashboards que não permitem personalização são ignorados?

Dashboards “engessados” não funcionam para públicos diversos. Se o painel não permite ajustes conforme as preferências de cada pessoa usuária, ele tende a ser ignorado.

O mesmo vale para filtros mal posicionados ou pouco intuitivos, que dificultam a personalização e fazem o usuário desistir de tentar.

Como o Data UX Design pode ajudar:

Por meio de mapeamento de preferências, o profissional de Data UXDesign consegue definir com clareza o que deve (ou não) ser incluído no dashboard. Isso orienta a criação de visualizações dinâmicas e filtros úteis — nada além do necessário.

 5. Como a inconsistência visual e funcional prejudica a experiência do dashboard?

Se dois botões com a mesma função têm aparências diferentes, ou se as cores não seguem um padrão, o usuário se confunde. Nosso cérebro espera padrões visuais — e quando eles falham, a experiência também falha.

Como o Data UX Design pode ajudar:

Para garantir consistência, o Data UX Design desenvolve guias de estilo que definem cores, tipografia, espaçamento, componentes gráficos, padrões de layout (como grids), entre outros. Isso melhora a experiência do usuário e acelera em até 75% a produção de dashboards pelos times de dados, conforme constatamos na própria Indicium.

O próximo passo para aprimorar seu dashboard 

Usuários não usam seu dashboard porque ele não foi feito com base em necessidades reais. Com Data UX Design, você cria painéis úteis, intuitivos e com alto engajamento.

Criar dashboards funcionais não é só sobre gráficos bonitos ou KPIs chamativos — é sobre entender gente. É sobre entregar respostas antes mesmo que as perguntas surjam. E é aí que entra o olhar estratégico do Data UX Design.

Se você curtiu esse conteúdo e quer se aprofundar em como criar produtos de dados que engajam de verdade, dá uma olhada nestes outros artigos

Seu próximo dashboard pode ser mais útil e intuitivo. Vamos nessa?