Olá pessoal, tudo bem?
Com algum atraso, estamos lançando nossa newsletter da Indicium Academy, onde vamos falar sobre temas da área de dados em um formato mais leve.
Nesta primeira edição, comento sobre a reviravolta no mercado de busca.
O lançamento do ChatGPT e sua quase instantânea integração com o Bing causou um terremoto no Google, que, de repente, sentiu algo que seria quase inimaginável até recentemente: uma ameaça real em seu negócio de busca, responsável por quase 60% do faturamento anual da empresa (ou incríveis $162 bilhões em 2022).
Essa ameaça se tornou ainda mais realista com um boato de que a Samsung estaria considerando alterar o navegador padrão de seus celulares para o Bing, o que provocou a criação de uma força tarefa interna no Google para acelerar o uso de IA em seu buscador. Mas como se dará isso?
O lançamento do ChatGPT e sua quase instantânea integração com o Bing causou um terremoto no Google, que, de repente, sentiu algo que seria quase inimaginável até recentemente: uma ameaça real em seu negócio de busca, responsável por quase 60% do faturamento anual da empresa (ou incríveis $162 bilhões em 2022).
Essa ameaça se tornou ainda mais realista com um boato de que a Samsung estaria considerando alterar o navegador padrão de seus celulares para o Bing, o que provocou a criação de uma força tarefa interna no Google para acelerar o uso de IA em seu buscador. Mas como se dará isso?
Segundo uma longa reportagem do New York Times desta semana, o Google vai atuar em duas frentes para atualizar o buscador atual e paralelamente desenvolver um buscador totalmente novo, parte do chamado projeto Magi. Inclusive, o lançamento público do projeto já tem uma data provisória: maio de 2023.
Essa nova guerra pelo uso de IA em busca vai trazer inevitáveis consequências para os usuários em geral, acostumados há mais de 15 anos a utilizar uma tecnologia relativamente inalterada. No entanto, nem todos os resultados dessa “destruição criativa” serão positivos.
O Google está na fronteira de IA há muitos anos, com seu laboratório DeepMind e muitas inovações na área de modelos de linguagem que inclusive permitiram o surgimento de modelos, como o GPT. Por outro lado, há muito se sabe que o uso desses modelos para busca pode introduzir “alucinações” e respostas falsas, além de inibir a geração de alternativas para que cada usuário tire suas próprias conclusões a partir dos resultados na lista de busca.
Ao ser obrigado a acelerar a adoção de modelos em que nunca confiou muito, o Google pode estar abrindo uma caixa de pandora do IA cujas desgraças ainda desconhecemos.
Daniel Avancini - Chief Data Scientist
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Esta reportagem do New York Times discute como o Google planeja revolucionar sua ferramenta de busca para adicionar capacidades de IA e combater o Bing da Microsoft.
O fundador da Tesla e atual proprietário polêmico do Twitter criou uma nova empresa para concorrer com a Open AI, empresa que ele ajudou a fundar.